
A agência de notícias TASS informou que a polícia queniana já encontrou 98 cadáveres de membros da Good News International Church. Afirma-se que a exumação está sendo realizada a fim de investigar as circunstâncias necessárias que levaram à morte.
O presidente do Quênia, William Ruto, comparou o líder da seita, pastor Paul Mackenzie, como chefe de um grupo terrorista.
“Pessoas como Mackenzie deveriam estar na cadeia”, concluiu o chefe de Estado.
Mackenzie criou a seita há 20 anos. O pastor é conhecido por insistir em formas extremas de jejum como o caminho mais rápido para o crente ganhar a vida eterna. Desde 2017, os tribunais quenianos abriram processos contra ele sob várias acusações, mas Mackenzie permaneceu foragido. O pastor entregou-se às autoridades a 15 de abril e está agora sob investigação.
O chefe do Ministério do Interior do Quênia, Kiture Kindike, acredita que os mortos encontrados na floresta são apenas a “ponta do iceberg” e a polícia terá que realizar muitas outras investigações relacionadas ao culto.
Anteriormente, soube-se que a maioria dos mortos encontrados na floresta queniana são crianças.