Ciro e Bolsonaro se digladiam pelas redes sociais, com indiretas e trocas de insultos

Em meio ao confronto político, os policiais retornavam às ruas, nesta segunda-feira, e não terão direito à anistia, conforme acertado na negociação. Os militares, no entanto, terão acompanhamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública e o Exército durante os procedimentos legais

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Ciro Gomes (PDT) não poupou o ministro Moro e o presidente Bolsonaro (sem partido) das críticas à forma como conduziram a resposta ao motim, no Ceará

Futuro candidato à Presidência da República, o ex-governador cearense Ciro Gomes (PDT-CE) não poupou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Justiça, Sergio Moro, em mensagens pelas redes sociais. Ciro pronunciou-se após o o fim dos motins nos quartéis da Polícia Militar, no Ceará.

“Aprende, Bolsonaro e seu capanga Moro: no Ceará está o seu pior pesadelo! Generais, aqui manda a Lei!”, escreveu o ex-governador no Twitter.

Moro, por sua vez, comemorou o fim da “greve dos policiais no Ceará” com uma indireta aos irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT-CE), senador baleados por um policial militar quando tentava acessar um quartel e, para tanto, usou uma retroescavadeira.

“Psiquiatra”

“Prevaleceu o bom senso, sem radicalismos”, escreveu Moro.

Logo em seguida, Bolsonaro também usou das redes sociais para confrontar o adversário político nordestino.”Não somos psiquiatras! Parabenizo o ministro Moro e envolvidos”, escreveu o chefe do Executivo, sugerindo que Ciro Gomes sofreria com problemas mentais.

Os policiais retornavam às ruas, nesta segunda-feira, e não terão direito à anistia, conforme acertado na negociação. Os militares, no entanto, terão acompanhamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública e o Exército durante os procedimentos legais. A maioria dos amotinados, no entanto, deve ser expulsa da corporação.

Com o motim de PMs, o Ceará teve 29 mortes registradas entre as 6h de quarta e às 6h de quinta-feira, segundo dados Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social. Os números extrapolam a média de seis assassinatos por dia registradas no Estado de 1º de janeiro a 18 de fevereiro.

Fonte: CdB

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