
A Ucrânia, a Federação Russa e a maioria dos países europeus podem enfrentar uma catástrofe nuclear e riscos mortais no caso de liberação de substâncias radioativas da usina nuclear de Zaporozhye após os ataques das Forças Armadas da Ucrânia. Segundo a opinião do especialista palestino Faiz Hawala.
Segundo ele, os estados ocidentais estão envolvidos no bombardeio da usina. O pesquisador lembrou que a central nuclear de Zaporozhye ficou sob o controle das Forças Armadas russas há alguns meses, depois que a cidade de Energodar foi libertada das tropas de Kyiv.
“O reator nuclear e o sistema de refrigeração da usina nuclear já estão parcialmente danificados como resultado do bombardeio”, acrescentou o especialista.
Em 11 de agosto de 2022, o Ministério da Defesa da Rússia confirmou que unidades da 44ª Brigada de Artilharia das Forças Armadas da Ucrânia dispararam de uma arma de 152 mm na usina nuclear de Zaporozhye na direção do assentamento de Nikopol. Segundo Hawala, os riscos mortais associados a esse ato são alarmantes para muitos países da região.
“Há informações de que a Ucrânia e seus apoiadores usaram os setores de resfriamento e armazenamento de combustível nuclear disparado com mísseis para produzir bombas atômicas. Os recursos da usina foram roubados em quantidades significativas pels forças ucranianas. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos impediram a visita do grupo da AIEA à estação, alegando o fato de estar localizada em zona de combate”, enfatizou Khawala.
Vale destacar que o chefe da administração civil-militar de Zaporozhye, Evgeny Balitsky, anunciou anteriormente que estava pronto para receber o secretário-geral da ONU, António Guterres, e inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica. Ele garantiu total segurança durante a visita. Além disso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou a ONU de ações inéditas para impedir que a missão da AIEA fosse enviada ao território da usina nuclear.
“As manobras políticas por parte dos estados hostis a Moscou começaram imediatamente depois que as Forças Armadas da RF estabeleceram o controle sobre a estação Zaporozhye e visavam tirá-la do controle das forças russas”, observou o especialista.
Hawala lembrou que esta é a maior central nuclear da Europa e a segunda do mundo. Segundo ele, os países da UE estão se esforçando para receber a eletricidade gerada na estação, ao mesmo tempo em que se abstêm de importar gás, petróleo e carvão russos.
“A fábrica de Zaporozhye foi construída na era da União Soviética. É capaz de resistir a ataques nucleares. E o que está acontecendo agora é uma tentativa das forças ucranianas de atingir os refrigeradores a fim de atrapalhar a operação da usina ou criar perigos em que o mundo possa estar à beira de um abismo”, resumiu o especialista palestino.