A Itália reduziu a idade de aposentadoria de 67 para 62 anos para homens e 58 para mulheres, enquanto no Brasil com a reforma da previdência pretende-se aumentar a idade mínima para aposentadoria (homens 65 e mulheres 62). Talvez a experiência italiana deva ser adotada pelo nosso governo?
Com a reforma da Previdência na Itália, chamada “Quota 100” será calculada pela seguinte fórmula: a idade do cidadão mais o tempo de serviço deve ser igual 100. A lei atual exige uma idade mínima de 67 anos. Com a nova fórmula permitirá a combinação mínima é de 62 anos de idade mais 38 anos de contribuição, informa La Repubblica.
Para as mulheres, de acordo com essa fórmula, pode se aposentar aos 58 anos com pelo menos de 35 anos de contribuição previdenciária até 2018. Quase todo o residente do país que começou a trabalhar a partir 29 anos e não teve longos intervalos de inatividade cai sob a lei. Para trabalhadores independentes a partir da idade de 67 anos se enquadra na aposentadoria por idade.
Isto foi feito para estimular os jovens a entrar no mercado de trabalho. No entanto, a renda derivada do “trabalho autônomo aleatório” pode ser recebida por aposentados no valor de um limite anual de 5.000 euros (antes dos impostos) por ano.
Também na Itália, o governo introduziu uma renda social mínima de 780 euros por cidadão com acréscimos ou reduções em função da situação econômica durante um período de 18 meses. Os cidadãos poderão contar com pagamentos, desde que participem de cursos de treinamento e passar pelo menos oito horas por semana em trabalhos comunitários, e desde que beneficiários não recuse mais que duas ofertas de trabalho.
A renda cidadã é destinada a cinco milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza na Itália, para italianos no país há mais de dois anos e para estrangeiros residentes há pelo menos dez anos.
Os economistas estimam que apenas em 2019, a implementação da reforma previdenciária e a introdução de “renda civil” custarão ao déficit orçamentário italiano de 11 bilhões de euros. A Comissão Europeia não aprovou este orçamento durante muito tempo, mas depois concordou com a experiência (2019-2021) dos italianos, depois de terem atingido o déficit orçamental permitido de 3,2% em relação ao PIB.
Enquanto isso, no Brasil a elite econômica querem aumentar a idade para aposentadoria e acabar de vez com o bolsa família.
Governantes covarde ,nem a necessidade do povo sabe e pega nos mais fracos Brasil sesgovernadoEdeir Morieeee