Manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro e Olinda mostram descontentamento da população com atual governo
Foliões do bloco Cordão do Boi Tolo, no Rio de Janeiro, que iniciou sua caminhada na manhã deste domingo (03), usaram o Carnaval para protestar contra o momento político do país.
Vestindo prioritariamente a cor laranja, em referência ao laranjal do PSL, partido de Jair Bolsonaro, as fantasias faziam menção a Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL).
Queiroz é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) após o Coaf identificar movimentações atípicas em sua conta, envolvendo também o senador eleito.
Além de Queiroz, um cartaz contra a ministra dos Direitos Humanos, da Família e da Mulher, Damares Alves, também foi alvo dos manifestantes.
Em Belo Horizonte, o bloco Ladeira Abaixo entoou a marchinha “ai, ai ai ai, Bolsonaro é o carai”. Depois, o bloco cantou “olê olê olê olá, Lula, Lula”.
Assim como o Cordão Boi Tolo, em São Paulo o bloco Tarado Ni Você, que homenageou Caetano Veloso, também tinha foliões vestidos de laranja em alusão a Fabricio Queiroz e Flávio Bolsonaro.
Também em São Paulo, o bloco 77- Originais do Punk levou às ruas o tema “destruindo o fascismo”. A marchinha que embalou o público dizia: “Doutor/ eu não me engano/ o Bolsonaro é miliciano!”.
Em Olinda (PE), o bloco Eu Acho é Pouco também criticou Jair Bolsonaro. Entre um frevo e outro, marchinhas contrárias ao atual presidente foram proferidas pelos foliões.
Do Brasil de Fato