A Cruz Vermelha alertou que o uso ilegal de seu emblema pode “colocar em risco nossa neutralidade, imparcialidade e independência”.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) denunciou no sábado que indivíduos não afiliados a suas missões usaram ilegalmente seu emblema nas fronteiras da Venezuela com a Colômbia e o Brasil .
Por meio de sua conta no Twitter, a entidade explicou que as pessoas não autorizadas para suas missões na Colômbia e na Venezuela usavam seu símbolo. “Nós pedimos que você pare de fazer isso”, escreveu ele.
Além disso, eles alertaram que essa ação pode “colocar em risco nossa neutralidade, imparcialidade e independência”.
We’ve learned that there are some people not affiliated w/ @cruzrojacol & @CruzRojaVe wearing Red Cross emblems at Colombia-#Venezuela & Brazil-Ven border.
We urge them to stop doing this. They might mean well but they risk jeopardizing our neutrality, impartiality & independence— IFRC Intl. Federation #RedCross #RedCrescent (@Federation) 23 de fevereiro de 2019
Por seu turno, a chefe da delegação da Cruz Vermelha para a Venezuela e da Comunidade dos Estados do Caribe (Caricom), Laetitia Courtois, destacou que “o respeito pelo emblema da Cruz Vermelha é essencial para o nosso trabalho”.
Da mesma forma, o ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, publicou essa situação em sua conta no Twitter.
“Outra farsa perigosa que a comunidade mundial deve condenar”, disse ele.
Como en “Operación Jaque”, usan logos de organismos humanitarios. Esto fue hoy en frontera de Colombia / Vzla. pic.twitter.com/Ry7K5vrrI0
— Patricia Villegas Marin (@pvillegas_tlSUR) 23 de fevereiro de 2019
O chefe da delegação da Cruz Vermelha na Colômbia, Christoph Harnisch, já havia anunciado dias atrás que não distribuiria a suposta “ajuda humanitária” enviada pelos Estados Unidos (EUA) porque “não participamos daquilo que não é para nós uma ajuda humanitária “.
Do Telesur