Os democratas da Câmara de Deputados apresentaram na segunda-feira o pedido de impeachment contra o presidente Trump por incitar uma multidão de seus partidários à violência para impedir a certificação da eleição do presidente eleito Joe Biden.
Com menos de duas semanas restantes em sua presidência, Trump enfrenta um segundo impeachment, catalisado por uma campanha de meses para desacreditar sem base os resultados das eleições de 2020 – que acabaram levando a um ataque letal à capital do país.
O deputado David Cicilline, que introduziu a medida, disse no Twitter que os democratas têm votos suficientes para aprovar o artigo na Câmara.
Os democratas acusam Trump de se envolver em “insurreição ou rebelião” contra os EUA, conforme definido na 14ª Emenda, que proíbe qualquer pessoa de “exercer qualquer cargo” se o Senado o condenar.
Antes do ataque, Trump encorajou aqueles no protesto da “Marcha por Trump” a marchar para o Capitólio.
Duas horas após o início do cerco, Trump exortou seus partidários a “irem para casa”, acrescentando: “Nós te amamos. Você é muito especial … Eu sei como se sentem.
Apesar do empenho dos democratas, a probabilidade de condenação no Senado é duvidosa, apesar de alguns legisladores republicanos estarem propensos a apoiar o impeachment. Porém, é recordar que alguns dos aliados de Trump, incluindo o vice-presidente Mike Pence e o líder da maioria no Senado Mitch McConnell (Rep-Ky.), recuaram do apoio aos desejos do presidente de rejeitar os votos do Colégio Eleitoral para Biden enquanto o Congresso se preparava para certificar o resultado.
A Câmara deve votar ainda esta semana, possivelmente na quarta-feira, disse o líder da maioria na Câmara, Steny Hoyer (Dem.-Maryland). A votação colocaria os republicanos da Câmara no registro pela segunda vez.
Leia o artigo do impeachment:
Fonte: Axios