EUA e Grã-Bretanha estão preparando fake-news sobre membros do governo Putin, disse uma fonte

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© RIA Novosti / Natalya Seliverstova Vista do Kremlin de Moscou. Foto de arquivo

Agências de inteligência americanas e britânicas estão preparando fake news sobre o governo do presidente russo Vladimir Putin e a liderança do Ministério da Defesa, que deve ser usado para justificar novas sanções contra a Rússia, disse uma fonte diplomática à RIA Novosti.

Segundo ele, uma fase ativa da campanha anti-russa organizada pelos serviços de inteligência ocidentais está em andamento.

“Ações muito agressivas estão sendo tomadas no espaço da informação. Como parte das ações provocativas disfarçadas, os especialistas dos serviços especiais americanos e britânicos fabricam informações falsas sobre a liderança russa”, disse a fonte da agência.

Ele explicou que, em termos gerais, esta campanha repete o cenário do chamado “Panamagate” (o escândalo associado à publicação na mídia ocidental do arquivo offshore em 2015): informações que são benéficas para o Ocidente são geradas artificialmente, que são jogadas no espaço midiático através de organizações sem fins lucrativos afiliadas ao Departamento de Estado. Entre eles, a fonte denominada “Projeto para a Investigação da Corrupção e do Crime Organizado” (OCCRP) e o “Consórcio Internacional para o Jornalismo Investigativo” (ICIJ).

Então, o interlocutor da agência continuou, essa notícia falsa entra na mídia, incluindo aqueles controlados por financistas americanos influentes. Segundo ele, estamos falando dos inúmeros fundos de George Soros e William Browder e, além disso, de publicações abertamente financiadas pelas autoridades norte-americanas, incluindo aquelas reconhecidas pelos agentes estrangeiros Radio Liberty e Real Time.

“Como no caso do Panamá, apesar do absurdo das acusações, a Casa Branca previsivelmente usa esses motivos informativos para justificar as medidas de sanções. Tais ações são uma interferência direta nos assuntos internos da Federação Russa para desestabilizar o país, enfraquecer o seu potencial econômico”  e para formar as alavancas de influência política sobre a sua liderança “, – concluiu o interlocutor da agência.

Fonte; Texto traduzido do RIA Novosti por OPP
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