Atrás de Freixo e Castro vêm o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) com 7% e Eduardo Serra (PCB), com 5%, empatado tecnicamente em terceiro lugar. Cyro Garcia (PSTU) tem 4%, o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz (PSD), 3%, e o deputado federal Paulo Ganime (Novo), com 2%.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSB) lidera com 22% a pesquisa Datafolha para eleição de governador do Rio de Janeiro, mas os índices do candidato comunista Eduardo Serra (PCB-RJ) surpreendem os analistas. O levantamento, divulgado na véspera, traz o atual governador, Cláudio Castro (PL) em segundo lugar, com 18% das intenções de voto.
Freixo é apoiado pelo ex-presidente Lula e Castro é candidato de Bolsonaro. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que os coloca em situação de empate técnico.
Atrás de Freixo e Castro vêm o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) com 7% e Eduardo Serra (PCB), com 5%, empatado tecnicamente em terceiro lugar. Cyro Garcia (PSTU) tem 4%, o ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz (PSD), 3%, e o deputado federal Paulo Ganime (Novo), com 2%.
Cenário
O Datafolha pesquisou também cenário com mais três candidatos na disputa: o ex-governador Anthony Garotinho (União Brasil), que tem 7%, o general Santos Cruz (Podemos, com 4%), e o petista André Ceciliano (2%). Nessa simulação, a pontuação de Freixo vai a 18% e a de Castro, a 14%. O levantamento foi realizado entre terça (5) e quinta (7), e entrevistou 1.218 eleitores no estado. Ele está registrado no TSE sob o número RJ- 05998/2022.
Há cerca de um mês apenas, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que neste mês completou 100 anos de existência, lançou a pré-candidatura de Eduardo Serra, dirigente estadual e nacional do PCB, a governador do Estado do Rio de Janeiro. Serra é professor da Escola Politécnica e no Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ.
Na solenidade, com a presença massiva de jovens representados por Camila Sayão da União da Juventude Comunista (UJC), saudaram a candidatura Débora Buonicore, do Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro, Gustavo Monlevad, do Coletivo LGBT Comunista, Ruggeron “Rugg”, do Coletivo Negro Minervino de Oliveira e Bianca Novaes, da Corrente Sindical Unidade Classista. Também falaram e lançaram suas pré-candidaturas a deputados os militantes comunistas Mariana Nogueira, Gabriel Marques e Gustavo Pedro.
Conjuntura
Reforçando a mobilização e a construção da Frente de Esquerda contra a ameaça fascista representada pelo governo Bolsonaro, saudaram a pré-candidatura de Serra o presidente do Diretório Municipal do PSOL, Juan Leal, a presidente do Diretório Estadual da Unidade Popular (UP), Juliete Pantoja, e o companheiro Marcelo Edmundo, da Central de Movimentos Populares.
O pré-candidato Eduardo Serra resgatou a história recente de governos de direita, neoliberais e corruptos no Rio de Janeiro e descreveu o quadro atual de desemprego, miséria, desindustrialização, caos e destruição dos sistemas públicos de transporte, segurança, saúde e educação. Serra destacou a enorme desigualdade entre classes sociais, bairros e regiões do Estado no acesso à infraestrutura urbana, aos serviços públicos e às decisões políticas como um quadro causado pela exploração capitalista.
Eduardo reiterou que sua pré-candidatura representa uma alternativa comunista para enfrentar os graves problemas do Estado e que ela se opõe a todas àquelas já lançadas e alinhadas ao bolsonarismo em todas as suas matizes. E que o programa anticapitalista apresentado pelos comunistas para o Estado do Rio de Janeiro pressupõe a participação da população trabalhadora nas decisões de governo.
O pré-candidato comunista ao Governo do Estado finalizou sua fala apontando que a participação nas eleições é sim muito importante, mas que essa atuação comunista faz parte da luta por transformações profundas: é parte de um processo maior de mudança, da luta pelo Socialismo.
Fonte: CdB