Faraó Ramsés III foi morto, vítima de um complô organizado por Tiyi, uma de suas mulheres, e Pentaur, seu filho, por medo de perder os direitos ao trono.
Lá, quase escondido, mantido em um dos enormes armazéns do icônico Museu do Cairo, está a múmia mais assustadora e misteriosa que os olhos humanos viram.
Um rosto que nada tem a ver com a expressão adormecida dos outros reflete dor, tortura e sofrimento.
Seu corpo, envolvido na pele de ovelhas, um procedimento impuro nos rituais de mumificação do Egito Antigo, era uma forma de punição durante o enterro daquele indivíduo.
Quem se escondeu atrás daquela pele seca, com marcas estranhas no pescoço que mostravam sinais de estrangulamento?
Que crime horrendo ele havia cometido para merecer tal punição?
Ao realizar o teste de DNA para determinar com certeza a quem o corpo pertencia, a surpresa foi o dobro para os pesquisadores.
O indivíduo E, como eles chamavam aquela múmia, pertencia ao jovem príncipe Pentaur, filho do segundo faraó da XX dinastia e último soberano importante do Novo Império Egípcio, Ramsés III.
No entanto, uma segunda pista, talvez a mais importante, reescreveu a história faraônica do país do norte da África.
A verdadeira causa da morte do rei Ramsés III, um dos mais polêmicos da história egípcia, estava quase resolvida.
O Papiro de Turim, pintado durante o periodo Ramessida, afirmou que ele tinha sido morto, vítima de um complô organizado pela Tiyi, uma de suas esposas, e Pentaur, seu filho, por medo de perder os direitos ao trono em favor de outro dos muitos filhos do Faraó.
Ainda segundo o antigo documento, também por essa razão, Pentaur havia sido condenado à morte por enforcamento e seu corpo salgado, coberto de pele de bode, e destinado a ir para a vida espiritual em um sofrimento eterno.
Depois de décadas de especulação, foi confirmada a hipótese de que por muitos anos o Papiro de Turim afirmava.
Testes de DNA da famosa “Múmia que grita” revelou que esta compartilhava da mesma linhagem paterna que a múmia do faraó Ramsés III.
“A múmia que grita”, com aquele gesto terrível e agonizante, foi o assassino de seu pai”.
O faraó Ramsés III morreu de um corte fatal na garganta.
A intriga e disputa do trono foi finalmente resolvida 3 mil anos depois graças a testes de DNA!