Nave espacial “Galileo” – o conquistador de Júpiter

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Foto: thealphacentauri. net

A humanidade há muito tempo está curiosa para descobrir mais informações sobre nossos planetas vizinhos. Portanto, para “matar” essa curiosidade, no intervalo de poucos anos, mais e mais novas missões são criadas para estudar os planetas do sistema solar e seus satélites.

Uma dessas missões, cujo objetivo era estudar Júpiter e seus satélites, foi batizada em homenagem ao grande cientista que descobriu muitos objetos astronômicos, Galileu Galilei.

A sonda Galileo começou a ser projetada já em 1977, mas seu lançamento foi feito apenas dez anos depois, em 18 de outubro de 1989. Deve-se notar que, para garantir maior segurança, os cientistas que determinaram a trajetória do voo decidiram negligenciar o tempo de voo. Portanto, o dispositivo fez duas voltas completas envolta da Terra, depois foi para Vênus e, em seguida, saindo a uma velocidade considerável, voou em direção ao maior planeta do nosso sistema solar. O uso adequado de manobras gravitacionais permitiu que a nave espacial facilmente chegasse a Júpiter. Além disso, Galileu conseguiu transferir muitas fotos de Vênus e dados preciosos de todas as observações feitas nas proximidades deste planeta.

A bordo do foguete, equipado com um motor principal e doze motores de correção, havia muitos instrumentos para realizar experimentos e medir parâmetros ambientais. Infelizmente, durante o voo a antena principal, que deveria fornecer comunicação com a Terra, foi danificada e teve que usar a reserva. Por causa disso, a velocidade da troca de informações caiu cerca de 900 vezes, mas Galileu ainda transferiu cerca de 14 mil fotografias de Júpiter e seus satélites.

O dispositivo girava em torno de Júpiter, fotografando quatro dos mais interessantes satélites do planeta em concomitância ao estudo do planeta gigante: Ganimedes, Io, Europa e Calisto. Além disso, a Galileu contava comum módulo especial, que tinha por missão, penetrar na atmosfera de um gigante gasoso, fazer as medições necessárias e envia-las para Terra. O módulo foi desconectado e enviado para “cavar” na densa nuvem de gás a uma profundidade de cerca de 150 quilômetros. O aparato não teve uma vida longa, mas ele ainda assim conseguiu enviar muitas informações valiosas.

Como foi referido anteriormente, Galileu explorou os maiores satélites de Júpiter. A Europa era do maior interesse, uma vez que os cientistas há muito suspeitavam que havia água escondida sob sua crosta gelada. As fotografias e observações da sonda Galileo confirmaram esta hipótese, mas missão acabou mal para a nave espacial propriamente dita. O fato é que, temendo a proliferação de nossas bactérias que poderia perturbar a ordem natural das coisas, os cientistas não puderam implantar a sonda Galileo na Europa. Como resultado, a sonda, que nos deu muitas informações valiosas, teve que ser queimada na atmosfera de Júpiter em 21 de setembro de 2003.

Fonte: Glavtema

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