“A Rússia nunca teve, nem teve, nem nunca terá nada relacionado a restringir os direitos de ninguém com base na orientação sexual, raça ou crenças religiosas”, disse Putin em uma reunião online com os membros do grupo de trabalho que havia elaborado emendas constitucionais.
O presidente também brincou sobre a recente revelação de uma bandeira do arco-íris no prédio da Embaixada dos EUA em Moscou no final de junho. “Eles [funcionários da embaixada] mostraram algo sobre quem trabalha lá [na embaixada dos EUA]”, disse ele, depois de ouvir uma história sobre o que havia acontecido.
Abordando as restrições em vigor na Rússia, o presidente mencionou a proibição da promoção da homossexualidade entre menores. “Que uma pessoa cresça primeiro, torne-se adulta e depois deixe-a decidir sobre seu próprio destino”, insistiu Putin, explicando a lógica da proibição. “Nada deve ser imposto, é contra isso que somos”, disse ele.
Segundo Putin, aqueles que acusam a Rússia de violar os direitos das minorias sexuais, “estão simplesmente batendo a cabeça contra a parede”. “Eles estariam melhor cuidando de si mesmos”, disse ele, lembrando ao público sobre a perseguição criminal que pessoas com orientações sexuais não tradicionais enfrentam em certos países, incluindo nos EUA, e até mesmo a pena capital está prevista em alguns outros países. “Então, deixe-os se recompor e resolver seus próprios negócios [em seus países – TASS]”, ressaltou o presidente.
Em 25 de junho, a Embaixada dos EUA em Moscou desvendou uma bandeira do arco-íris ao longo da fachada de seu edifício. Fontes da embaixada disseram à TASS que a bandeira do arco-íris havia sido projetada pelo pintor e ativista norte-americano Gilbert Baker, e foi levantada pela primeira vez durante a Parada da Liberdade Gay em 25 de junho de 1978 em São Francisco como um símbolo de esperança e diversidade. Eles também disseram que junho é o Mês do Orgulho, quando os americanos comemoram, “que todos merecem uma vida livre de ódio, preconceito e perseguição”.
Fonte: Agência Tass