Theresa May pede a líder trabalhista para apoiar nova proposta do brexit

O novo acordo foi descrito como “morto antes de nascer”, com a perspectiva de uma revolta dentro das fileiras do Partido Conservador.

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May salientou que o novo acordo é “a última chance”. | Foto: EFE

A primeira-ministra do Reino Unido , Theresa May, pediu ao líder trabalhista Jeremy Corbyn para apoiar a nova proposta sobre a brexit, que abre a possibilidade de um segundo referendo.

May vai explicar na quarta-feira aos deputados na Câmara dos Comuns as novas medidas destinadas a obter apoio suficiente para que o pacto da retirada britânica da União Europeia (UE) possa superar o processo parlamentar.

A chefe do governo escreveu ao líder do principal partido de oposição britânico para dizer que ela já se comprometeu a propor a votação sobre a possibilidade de realizar outro plebiscito, com o qual os cidadãos do Reino Unido confirmariam ou rejeitariam os termos finais do acordo.

Para além desta consulta, promete legislar de forma a garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores, em conformidade com a legislação comunitária, bem como a votação de opções em matéria aduaneira, incluindo uma união aduaneira temporária para mercadorias.

No entanto, o acordo da primeira-ministra foi descrito como “morto antes de nascer”, com a perspectiva de uma revolta dentro das fileiras do Partido Conservador.

Os rivais de May nas fileiras dos “Torys”(Partido Conservador), Boris Johnson e Dominic Raab, que estavam entre os conservadores que apoiaram o acordo em março passado, prometeram se opor ao novo projeto.

“Mostrei que estou disposto a assumir o compromisso de realizar o Brexit para o povo britânico”, escreveu May a Corbyn, observando que o acordo é “a última chance”.

Nas últimas semanas, os dois líderes realizaram negociações para tentar buscar opções para superar o atual impasse no processo de acordo, mas esses contatos terminaram na semana passada sem um acordo.

Corbyn disse ontem que examinaria seriamente os detalhes do projeto de lei sobre a retirada do Reino Unido da UE quando for publicado.

“Mas não vamos endossar uma versão reempacotada do mesmo acordo, e está claro que um governo fraco e desintegrador não pode cumprir seus próprios compromissos”, disse ele.

Fonte: Telesur

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