Na reunião de cúpula de Buenos Aires da próxima semana, o Brasil e a Argentina vão anunciar a criação de uma moeda comum, que poderá eventualmente conduzir à criação do segundo maior bloco monetário do mundo, escreve a edição americana do Financial Times.
As duas maiores economias da América do Sul pretendem convidar outros países da América Latina a aderir a este plano.
Inicialmente, o foco será como a nova moeda, que o Brasil se propõe a chamar de “sur” (sul), pode estimular o comércio regional e reduzir a dependência do dólar americano.
Inicialmente, a nova moeda acompanhará o real brasileiro e o peso argentino.
“Não quero criar falsas expectativas. Este é o primeiro passo de uma longa jornada que a América Latina deve percorrer”, disse o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, em entrevista ao Financial Times.
O FT estima que uma união monetária abrangendo toda a América Latina representará cerca de 5% do PIB global. A maior união monetária no momento, o euro, cobre cerca de 14% do PIB global.