Veja o documento divulgado pelos jornalistas Cleber Lourenço e Diego Feijó sobre Alexandre Augusto Piovesan, preso em um avião da FAB que integrava a comitiva de Bolsonaro
247 – O tenente-coronel Alexandre Augusto Piovesan, um dos presos por tráfico internacional de drogas em uma das aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que integrava a comitiva de Jair Bolsonaro (PL) em junho de 2019, teria tido acesso ao cartão corporativo do ex-chefe do Planalto. Na época da prisão, na Espanha, o militar estava junto com uma equipe do governo que iria ao Japão para o encontro do G-20.
De acordo com denúncias feitas pelo colunista Cleber Lourenço, em parceria com o jornalista Diego Feijó, a investigação sobre o tenente e o cartão corporativo começou após um pedido feito pelo deputado federal Ivan Valente (Psol), que em 2019 buscou saber quais eram os servidores com acesso ao cartão.
🔴OS MILITARES, CARTÃO CORPORATIVO E O FORÇA COCA 1 – O RETORNO!
Primeira parte da parceria com o @diegodeabreu.
A apuração foi feita com base numa requisição do @IvanValente que em 2019 buscou saber quais eram os servidores que tinham acesso ao cartão corporativo de Bolsonaro pic.twitter.com/QETbGFapd8
— Cleber SEM ANISTIA Lourenço (@ocolunista_) January 20, 2023
Outras despesas
Os gastos da Presidência da República com cartão corporativo durante o governo Bolsonaro foram quase o triplo do que os divulgados na semana passada.
Entre as despesas do cartão ao longo dos últimos anos, estão itens como diárias em hotéis de luxo, cosméticos, sorvetes e padarias. Bolsonaro também gastou R$ 55 mil numa padaria em 26 de maio de 2019, dia seguinte ao casamento entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e a psicóloga Heloísa Wolf, que aconteceu no bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro.