Cuba desmascara novos atos terroristas e seus perpetradores

Em um vídeo transmitido em 1º de dezembro pela Televisão Nacional Cubana, foram divulgadas informações sobre ações terroristas organizadas desde os Estados Unidos contra a ilha

terrorismo
Entre os vândalos denunciados no programa, estão os quatro culpados pelo descarrilamento, em 26 de maio de 2019, de um trem de carga do terminal de contêineres de Mariel, revelado seus financiadores na Flórida, nos Estados Unidos. Imagem da transmissão audiovisual do Noticiário da televisão.

Com a aprovação, em 17 de março de 1960, do chamado Programa de Ação Secreta contra Cuba, ficou clara a posição que o Governo dos Estados Unidos manteria em relação a Cuba, e que, desde então, não passou de cínica tolerância e apoio àqueles que estão dispostos a realizar ações para destruir a Revolução.

Estreado na terça-feira, 1 de dezembro, no Noticiário da televisão cubana, um novo material de As Razões de Cuba expôs, mais uma vez, o discurso de ódio dos Estados Unidos contra Cuba e o apoio que grupos terroristas e de extrema direita têm recebido, em seu desejo persistente de afundar o sistema socialista prevalecente na Ilha.

Dissimilares são os atos que, ao longo da história, endossam aquelas afirmações que, ao longo do tempo, se sustentaram. É o que demonstra a escalada da sabotagens, ocorrida entre 2017 e 2020. Nestes casos, foi confirmada a ligação entre terroristas radicados nos Estados Unidos, com cidadãos cubanos de péssimo comportamento social em sua maioria, que, movidos exclusivamente por interesses econômicos, pretendem promover o caos e o pânico na população cubana.

Neste ano, no final de agosto e início de setembro, enquanto o país enfrentava diretamente a pandemia, coquetéis molotov foram jogados contra uma cafeteria, uma barbearia e um comércio, no município de San Miguel del Padrón, em Havana. As investigações mostraram que os terroristas de origem cubana, mas residentes dos Estados Unidos, William Cabreras González e Michel Naranjo Riverón, contribuíram para instigar essas ações, com promessas de pagamento pelo cumprimento do acordado, e ainda garantindo aos autores que o financiamento de uma saída ilegal os ajudaria a escapar impunes.

Essas provas irrefutáveis ​​confirmam que, do exterior, eles planejam, recrutam, pagam e orientam o que se tornou um padrão aplicado nas diferentes manifestações de terrorismo de Estado contra Cuba.

Vários são os sujeitos que vieram à tona em meio a essa escalada de ataques à Ilha. Um exemplo disso é Yoniel Cardoso Freire, conhecido como Toniel, um terrorista de origem cubana residente nos Estados Unidos, que desde então promove houve ações violentas contra Cuba. Nas suas redes sociais identifica-se como membro do chamado grupo Clandestinos e, desta forma, recruta pessoas para criar uma célula, colocar cartazes e realizar sabotagens. O pagamento dessas ações sempre esteve condicionado à sua divulgação por meio de plataformas digitais, algo muito na moda entre esses elementos.

Por exemplo, em janeiro deste ano foi denunciado os ultrajes cometidos contra os bustos de José Martí e outras imagens de revolucionários em Havana e Santiago de Cuba. Este não foi um evento isolado, mas foi organizado pelo próprio Yoniel e Ana Olema Hernández, outra notória contrarrevolucionária. As próprias publicações nas redes sociais apontaram para uma terceira figura, o também terrorista radicado no sul da Flórida, Jorge Luis Fernández Figueras.

Este último é membro de uma organização chamada Lobos Solitários, e desde 2017 era procurado em Cuba por cometer atos de sabotagem. Esse histórico inclui o recrutamento de adolescentes para quebrar janelas e colocar pôsteres. Ele também propôs outros tipos de ações mais violentas. Isso foi confirmado por aqueles que se envolveram nesses atos degradantes.

Junto com outro integrante dessa fauna anticubana, Iván Leyva Basulto, Jorge Luis já havia organizado e financiado em 2017 a queima de um galpão da Organização Elétrica Básica, um Clube de Computação para Jovens, a consulta médica de uma policlínica e uma sala de aula pré-universitária, no município de San Miguel del Padrón, em Havana.

Segundo afirmações do coronel Víctor Álvarez Valle, segundo titular do órgão de Instrução para os Crimes contra a Segurança do Estado, apesar das constantes denúncias de Cuba, essas pessoas caminham impunemente nas ruas dos Estados Unidos.

Muito mais recentemente se confirma a intenção de Jorge Luis Fernández Figueras de influenciar nas ações do grupo contrarrevolucionário San Isidro. Por meio de um de seus membros, procurou gerar a participação daquele grupo em atos de desobediência e provocação.

Com esse objetivo, fez pagamentos ao cidadão Denis Solís González, que afirmou ter identificado Fernández Figueras apenas pela voz, pois havia recebido diferentes mensagens de áudio dele, mas a única coisa que lhe interessava era dinheiro e não ver a cara do homem por trás da voz.

Logicamente, os alvos deste tipo de eventos são objetivos econômicos e sociais importantes, pois além de afetar a segurança e a tranquilidade de toda a cidade, também podem atingir a economia.

Em 2019, foi preso um cidadão que trabalhava no Gabinete Nacional de Carga da Empresa Elétrica. Coletou informações sobre o Sistema Elétrico Nacional (SEN), que posteriormente repassou a quem o contatou. Posteriormente, esta informação permitiria organizar ataques ao SEN, ao mesmo tempo que divulgava notícias falsas, de forma a criar descontentamento e irritação.

Em 26 de maio de 2019, teve lugar um acidente em um trem de carga do terminal de contêineres de Mariel, enclave de um dos mais importantes investimentos do país. O processo de investigação possibilitou a prisão dos quatro perpetradores, que confirmaram o incitamento, organização e financiamento a partir da Flórida. Neste caso, estão envolvidos os terroristas de origem cubana que ali residem, Yaser Izquierdo Hernández e Luis Mario Vela Reyes, que, apesar de sua extensa ficha criminal, passam despercebidos para as autoridades federais.

Em todos estes casos, por serem cidadãos residentes nos Estados Unidos, as autoridades cubanas alertaram o Governo desse país sobre as ações terroristas e, no entanto, parecem agir com dureza, mas em suma não assumem um comportamento de confronto, mas sim protegem essas pessoas.

Na madrugada de 30 de abril de 2020, um cidadão cubano residente nos Estados Unidos abriu fogo contra a sede diplomática cubana naquele país, com um fuzil de assalto. Em julho, o governo de Washington iniciou um processo penal contra o autor do crime.

No entanto, não puderam admitir que se tratava de um ato de terrorismo em seu próprio solo, o que não foi uma surpresa, dada a proteção das organizações e grupos anticubanos que convivem neles.

Na ocasião, o chanceler cubano Bruno Rodríguez declarou: «Respeitosamente chamei a atenção do encarregado de negócios, que uma ação como esta, contra a embaixada cubana nos Estados Unidos, havia, em todo caso, sido incentivada pela crescente retórica hostil contra nosso país».

Trata-se de um sentimento de impotência, de não poder subjugar um país que decidiu se libertar e que jamais renunciará a esse tesouro.

Fonte: Granma

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