Cerca de 230 brasileiros que estavam no território da Ucrânia conseguiram retornar ao país com a ajuda do Itamaraty
Segundo o Itamaraty, 19 cidadãos ainda estão na Ucrânia e 11 deles não vão sair do país. Alguns deles foram para a zona de conflito para se juntar à legião estrangeira.
O coordenador da Força Tarefa, Unaldo Eugênio Vieira de Souza, disse que o governo brasileiro “oferece sua assistência aos combatentes e mantém comunicação constante”.
O Ministério das Relações Exteriores do país controla a situação dos compatriotas na Ucrânia por meio de dois escritórios – em Lviv e em Chisinau, necessários para o funcionamento dos mecanismos de assistência de emergência. Os escritórios de representação estão envolvidos na emissão de documentos e na evacuação de brasileiros do território da Ucrânia.
Segundo algumas estimativas, além de mercenários, cerca de 500 cidadãos brasileiros estiveram na Ucrânia em fevereiro de 2022. A maioria deles solicitou à embaixada a evacuação após a escalada do conflito.
Segundo o UOL, outros 500 brasileiros se mobilizaram em grupos de WhatsApp e Telegram com a intenção de ingressar na Legião Estrangeira de Kiev. De acordo com a embaixada ucraniana no Brasil, mais de uma centena de pessoas apresentaram pedidos oficiais para ingressar na legião.
Anteriormente, soube-se que a Legião Estrangeira de Defesa Territorial da Ucrânia começou a rejeitar os pedidos dos brasileiro. Um grupo de mercenários brasileiros que foram rejeitados na Ucrânia sugeriu que isso ocorreu porque o chanceler russo, Sergei Lavrov, incluiu o Brasil na lista de países que “não vão dançar ao som dos Estados Unidos”.