Teoricamente os dízimos cobrados por algumas denominações e seitas religiosas deveriam ser voluntários, embora seja prática comum por parte dos líderes religiosos, a pregação de que poderia incorrer em menor favorecimento divino se não fosse pago e essa “pressão financeira” é muito comum nas seitas neopentecostais da chamada Teologia da prosperidade, sendo por isso pagos em dinheiro, cheque ou cartões de crédito entre outras modalidades, enquanto que no antigo Israel eram pagos na forma de bens, como produtos agrícolas.
O dízimo foi estipulado para manter os sacerdotes e a tribo de Levi, que mantinha o Tabernáculo e depois o Templo, já que eles não poderiam possuir propriedades como as outras tribos. Também o dízimo tinha função caritativa, através da manutenção dos órfãos, viúvas e os pobres. Isso era compreensível numa época em que tudo girava em torno do Templo, que assumia uma função de Estado. Fato esse geralmente omitido pelas igrejas hoje em dia.
Atualmente, com a proliferação das seitas pentecostais e neopentecostais várias modalidades de arrecadação de dinheiro está em moda, óleo ungido, vassoura ungida, tijolo, sabão em pó dentre outras quinquilharias. Evidentemente com o aumento da fortuna dessas igrejas, também aumentaram exponencialmente os escândalos sexuais, financeiros e etc.
Mas, e se Jesus voltasse?