Enquanto Jair Bolsonaro receita cloroquina para quem é de direita e “tubaína para quem é de esquerda”, o Brasil ultrapassou os EUA no nada honroso e terrível 1° lugar em novos casos registrados de infecção pelo Covid-19. Mesmo com escassez de testes: foram 21472 mil novos casos, em 24 horas enquanto os EUA tiveram 21408 novos casos, segundo site worldometers.
Dados do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (20), informa que houve 18.859 mortos e 291.579 casos. Foram 1.179 mortes em apenas um dia.
Enquanto isso, o marionete substituto do ex-ministro Nelson Teich, general Eduardo Pazuello, corre para cumprir as ordens de seu chefete.
Ele aceitou alterar o protocolo oficial para a administração de uma droga no qual já vem descrito que não se tem a menor certeza de que funciona.
O documento não tem assinatura de técnicos responsáveis. O texto também não obriga profissionais do SUS a segui-lo, mas médicos temem que a mudança aumente a pressão para indicação e uso do remédio.
Bolsonaro admitiu que não há respaldo na ciência para a indicação.
“Ainda não existe comprovação científica, mas sendo monitorada e usada no Brasil e no mundo”.
A impressão que fica, é que as pessoas que forem submetidas a esse tratamento “são cobaias” e deverá assinar um documento que está de acordo com a aplicação da droga mesmo sabendo dos efeitos colaterais e risco de morte.
Militarização do Governo
Como prêmio de sua obediência canina, o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, nomeou 9 militares do Exército para atuar no Ministério. Desde que Luiz Henrique Mandetta deixou o cargo de ministro da Saúde, o governo vem militarizando a cúpula do Ministério da Saúde.
Já vimos esse filme antes e pensávamos que havíamos superados essa situação típica da ditadura militar. O governo de Jair Bolsonaro para se manter no poder, nomeia aos montes militares para cargos de vários escalões do governo e Estatais sem competência para o cargo destinado, nomeações de amigos e variados privilégios, etc.
Estamos em um situação catastrófica e ainda nem chegamos perto do pico da pandemia!