A Rússia iniciou (08/02) a operação do mais poderoso reator de nêutrons do mundo no Instituto de Física Nuclear BP Konstantinov de São Petersburgo, afiliado ao centro de pesquisa do Instituto Kurchatov.
O reator de pesquisa PIK é um dos seis projetos que o governo russo incluiu no programa de criação de instalações de classe de megaciências na Rússia. Em contraste com a maioria dos projetos do exterior, o reator PIK tem maiores fluxos de nêutrons no refletor, uma armadilha de nêutrons de alto fluxo e a possibilidade de irradiar materiais no núcleo do reator.
Após o lançamento, o presidente da Rússia Vladimir Putin parabenizou os participantes do experimento científico.
“Esta é a minha mensagem para a sua equipe. Desejo-lhe um trabalho frutífero e de sucesso. Meus parabéns pelo Dia da Ciência da Rússia. Convido você a participar da reunião do Conselho para a Ciência e a Educação. Seu instituto tem uma vasta tradição e possui especialistas em um nível sem precedentes. Você surpreendeu o país com suas descobertas mais de uma vez. Estou certo de que este passo adiante beneficiará nosso grande país “, disse Putin.
História do reator
O projeto de construção de um reator PIK com núcleo compacto e refletor de água pesada começou a ser criado no início dos anos 1970 como fonte de fluxos de nêutrons de maior intensidade.
A primeira fase de construção foi concluída com êxito em 70% em 1986. “Após o desastre da usina nuclear de Chernobyl, o projeto foi totalmente revisado. Sua segurança foi consideravelmente melhorada. O exame de especialistas durou até 1991.
Por vários anos, o projeto de construção permaneceu congelado. A situação mudou quando o Instituto de Física Nuclear de São Petersburgo foi incluído no projeto piloto para a criação do centro do Instituto Kurchatov. Depois que a primeira unidade foi concluída em fevereiro de 2011, ocorreu o lançamento físico do reator.
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