Por Mark Kim
Tenho lido muitos comentários de economistas dos variados quadrantes, afirmando que, o que Putin está impondo, vai dar na mesma, ou seja, a Europa e Japão vão comprar o rublo por euro e dólar para depois comprar gás e petróleo dos russos em rublo. Ou seja trocar seis por meia dúzia!
Esse pessoal ou é cego ou acham que somos burros, em acreditar que depois que a Rússia foi roubada em 300 bilhões de dólares de suas reservas, vai aceitar uma coisa dessa, para serem roubados novamente.
O que Putin está querendo vai além disso, ele simplesmente está virando a “mesa” ou como quiser, está virando a economia mundial ao avesso.
Se antes a Rússia corria para vender suas commodities por dólar ou euro, agora vai ser diferente. Quem quiser o precioso gás ou o petróleo para moverem as suas indústrias ou aquecerem seus lares, vai ter que vender o que tem para Rússia por rublo e assim terão dinheiro para comprar a energia de que precisa.
Desta forma, os países europeus não terão outra saída a não ser quebrar as sanções comerciais que eles próprios impuseram.
Outro caminho seria a promoção da paridade rublo-ouro, dessa forma abriria o caminho para as nações hostis poder pagar o petróleo e gás em ouro.
Os arrogantes líderes ocidentais precisam entender que o euro e o dólar não interessa mais à Rússia e para dezenas países, que estão preferindo fazer suas transações comerciais em suas próprias moedas.
Putin não voltará atrás! E podem se preparar que não é só energia, os fertilizantes também serão vendidos em rublo. A Europa vai Aceitar? Ou será que vão querer correr o risco de trazer a fome para a Europa afim de sabotar a Rússia?
Outra bomba para o pessoal de “Bretton Woods”! A Arábia Saudita está negociando a venda do petróleo para China em yuan.
Depois que a Rússia sofreu sanções econômicas sem precedentes, muitos países estão reposicionando suas economias. O dólar e o euro perdeu sua credibilidade, e muitos se perguntam qual é o próximo da vez (país).
O mundo gira e o centro da gravidade está caminhado rapidamente para a Eurásia.
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