O ministro da Defesa da Colômbia garantiu que a polícia e o exército colombianos têm a instrução de colaborar para que o crime seja esclarecido.

O ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, informou nesta quinta-feira que os colombianos supostamente envolvidos no assassinato do presidente haitiano, Jovenel Moise, são aposentados do Exército do país sul-americano.
Em entrevista coletiva, Molano informou que neste dia a Polícia Internacional (Interpol) solicitou oficialmente ao Governo colombiano e à Polícia Nacional informações sobre os supostos responsáveis pelo crime ocorrido na manhã de quarta-feira no país caribenho.
“Inicialmente, as informações indicam que os cidadãos colombianos são aposentados do Exército Nacional”, disse o ministro da Defesa.
#URGENTE #Colombia acepta que son miembros retirados de su ejército, colombianos identificados como presuntos participantes en #MagnicidioHaiti. Escuche al propio ministro de defensa @Diego_Molano reconocerlo. pic.twitter.com/qeC0LbL1Yu
— Rolando Segura (@rolandoteleSUR) July 9, 2021
“Demos instruções do governo nacional à nossa polícia e ao exército para colaborar imediatamente no desenvolvimento desta investigação para que estes fatos sejam esclarecidos”, disse ele.
Molano destacou que a Força Pública colombiana oferecerá “todas as disposições (…) à irmã República do Haiti”.
Nesta quinta-feira, o Diretor-Geral da Polícia Haitiana, Leon Charles, especificou que 28 mercenários participaram do assassinato de Moïse. São dois americanos e 26 colombianos.
O oficial haitiano especificou que 15 mercenários estão nas mãos da Polícia (incluindo os dois americanos). O resto foi morto ou está foragido.
Fonte: TeleSur