Segundo o Ministério Público, contra o general Mendieta há provas suficientes por sua participação no golpe contra Evo Morales.
O Ministério Público da Bolívia anunciou a prisão do ex-comandante do Exército, Jorge Pastor Mendieta Ferrufino por sua participação no golpe contra o ex-presidente Evo Morales entre outubro e novembro de 2019.
Segundo o Ministério Público, as investigações renderam provas suficientes contra Mendieta nos acontecimentos de 2019 e ele deve responder pelos crimes de terrorismo, sedição e conspiração. O apreendido será encaminhado a audiência para medidas cautelares.
Mendieta participou da lembrada coletiva de imprensa onde na época o Alto Comando Militar pediu a Morales que renunciasse à presidência, violando claramente a Constituição do Estado Plurinacional da Bolívia por impedir os militares de deliberar ou participar de eventos políticos.
Na última quinta-feira, o Ministério Público também ordenou a prisão do ex-Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, Williams Kaliman, pelo caso do golpe de 2019 contra Evo Morales, que gerou desestabilização institucional no país.
Além das prisões de militares, a Justiça boliviana procura o General da Polícia, Yuri Calderón Mariscal, que também participou do golpe na nação sul-americana.
A Justiça boliviana continua investigando e prendendo os envolvidos no golpe de Estado de 2019, juntamente com os ex-comandantes militares, a ex-presidente de fato, Jeanine Áñez, e dois ex-ministros de seu governo estão sob prisão preventiva.