Nise Yamaguchi – Como se destrói um curriculum em poucos minutos

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TV Senado

A CPI da Covid ou do Genocidio, teve na terça-feira 01/06, a participação como convidada a Dr. Nise Hitomi Yamaguchi.

Como de costume, a convidada passou a ler seu enorme currículo “decotellizado“, para impressionar os participantes, mas logo que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) faz a primeira pergunta exigindo resposta objetiva, seguindo a regra dos antecessores negacionistas e defensores da cloroquina começa tergiversar.

Sua empáfia ia desvanecendo a medida que Renan ia apertando o cerco para obter as resposta, a ponto de ele  repetir 3 vezes um vídeo em Nise afirma que o tratamento precoce é que salva vidas e que por isso, não era preciso “vacinar de forma aleatória”.

Em dado momento para contornar a situação que já estava insustentável, ela pede uma pausa para ir ao banheiro.

De todas as participações, ela foi a que se saiu pior, foi um desastre pra ela e para Bolsonaro, a quem tentou proteger. Pasmem! Ela foi pior que Pazuello e até mesmo a capitã Cloroquina.

Ocorre que ela é uma pessoa midiática, gostava de dar entrevista e por isso ficou muito exposta durante a oitiva. Como diz o ditado: quem muito fala, acaba mordendo a própria língua. Então, a todo momento ela era confrontada com vídeos de suas declarações á imprensa.

Em seu depoimento, além de ser contra a tal de vacinação aleatória, foi a defesa enfática da cloroquina, a imunidade de rebanho (sem vacinação) e a negação do gabinete paralelo que aconselhava Bolsonaro nas tomadas de decisões contra a pandemia.

Também chamou atenção o total desconhecimento de coisas básicas, como a diferença entre um protozoário e um vírus. Algo que até um estudante de nível médio é capaz de saber, como afirmou o senador Otto Alencar (PSD-BA).

O senador que é médico, foi gradualmente destruindo todo currículo pomposamente exposto pela charlatã, que a desafiou mostrar os estudos que validam o uso de cloroquina, e deu uma aula de como se deve fazer um pesquisa científica. Com metodologia ao invés utilizar pacientes como cobaias.

Durante a sua “aula magna”, o senador perguntou qual a diferença entre o vírus e o protozoário; quando tinham surgidos os primeiros coronavírus, a que tipo pertencia o SarsCov2, o Mers e etc.

Coisas simples, que até jornalista que cobre a pandemia sabe de cor.

A doutora Nise Yamaguchi, não sabia e passou a remexer nervosamente papéis, como aluno despreparado revira folhas de livros para ver se encontra resposta ao que lhe foi perguntado.

O senador Omar Aziz (PSD-AM), com relação a vacina, pediu a palavra e fez um apelo para as pessoas que estavam assistindo, que desconsiderassem o que a Dra Nise Yamaguchi estava dizendo.

A situação ficou tão constrangedora que o senador Eduardo Girão (Pode-CE), pediu que tivessem humanidade com ela, algo que ela não teve quando fez propaganda da cloroquina, mesma sabendo dos efeitos colaterais e a inutilidade da mesma, só para agradar Bolsonaro, na vã tentativa de ser nomeada ministra da Saúde.

 

 

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