No dia 7 de setembro, a resistência antifascista marca presença no Grito dos Excluídos

Sobre a questão da segurança nas ruas de São Paulo para a realização dos atos no Vale do Anhangabaú, a partir de 14h, o coordenador do CMP, Raimundo Bonfim diz que foram feitas reuniões com autoridades e instituições no sentido de se firmarem compromissos em relação à questão.

antifascistas

Os atos Fora Bolsonaro e Grito dos Excluídos nas ruas do país neste 7 de setembro vão fazer o contraponto a qualquer tentativa de golpe pelo governo de Jair Bolsonaro. Esse papel do campo progressista tem uma importância histórica, afirma o coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim.

— No futuro, seremos vistos como as forças que resistiram à tentativa de golpe no Brasil no 7 de setembro de 2021 — disse o ativista à agência brasileira de notícias Rede Brasil Atual (RBA).

Sobre a questão da segurança nas ruas de São Paulo para a realização dos atos no Vale do Anhangabaú, a partir de 14h, Bonfim diz que foram feitas reuniões com autoridades e instituições no sentido de se firmarem compromissos em relação à questão.

— É muito importante que a gente saia às ruas. Em todos os estados, o Grito e o Fora Bolsonaro fizeram reuniões com as secretarias de Segurança Pública, com as forças policiais. Aqui em São Paulo fizemos reuniões com a Ouvidoria de Polícia, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, com o Procurador-Geral de Justiça, e todos assumiram compromisso a nos ajudar a tomar todas as medidas para que a gente possa fazer o ato no Vale do Anhangabaú — adiantou.

Provocações

Para Bonfim, este é o Grito dos Excluídos mais importante nesses 27 anos, porque para além das pastorais e movimentos sociais envolvidos somou-se a Campanha Fora Bolsonaro.

— A gente precisa ter firmeza e determinação para seguir essa resistência. E precisa de inteligência para não cair em provocações. A gente entende o medo das pessoas. O que o Bolsonaro quer nesse 7 de setembro é tentar arrancar de uma mobilização popular [a favor dele] uma tentativa de golpe. Por isso, não é possível ficar em casa. Nós precisamos nos opor nas ruas, e fazer uma contrapartida a esse movimento golpista. A cada dia aumenta a tentativa de golpe. Quanto mais gente nas ruas, melhor — convoca.

Apesar das orientações aos militantes, há um risco latente de violência, provocada por profissionais contratados pelas hostes golpistas.

“Leo Gleiser, argentino, naturalizado israelense, ex Mossad, atuou recentemente na Bolívia e foi ‘contratado’ pelos bolsonaro e está aqui no país desde terça à noite. Vai atuar junto a PM’s para insuflar o 7 de setembro. Acaba de sair de Brasília para São Paulo”, alerta o grupo Aliança Palestina, em publicações que ganharam as redes sociais, nesta manhã.

Fonte: CdB

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