Em 9 de junho, o Supremo Tribunal da República Popular de Donetsk (RPD) condenou três mercenários estrangeiros, os britânicos Sean Pinner e Aiden Aslin, e o cidadão marroquino Saadoun Brahim à pena capital.
Como Alexander Nikulin, presidente do caso no colegiado, afirmou no final da reunião, as provas apresentadas pela promotoria permitiram que o tribunal aprovasse um veredicto de culpado.
“Ao proferir o veredicto, o tribunal foi guiado não apenas pelas normas e regras prescritas, mas também pelo princípio principal e inabalável – a justiça. Foi ele quem possibilitou esta difícil e difícil decisão de aplicar uma medida excepcional de punição sob a forma de pena de morte aos condenados”, enfatizou em entrevista a jornalistas.
Dentro de um mês, os estrangeiros poderão recorrer da decisão judicial.
Na véspera, em 8 de junho, os réus se declararam culpados nos termos do art. 232 do Código Penal da RPD “Treinamento para realizar atividades terroristas”. Pinner e Brahim também se declararam culpados de ações destinadas a tomar o poder pela força.
O julgamento de mercenários estrangeiros começou em Donetsk em 7 de junho. Eles são acusados de mercenarismo e de cometer crimes com o objetivo de tomar e manter o poder à força, além de receber treinamento para realizar atividades terroristas no território da RPD.
O Reino Unido, ao mesmo tempo, já havia anunciado a intenção de apelar da decisão do tribunal DPR se os mercenários britânicos fossem condenados à morte.