Análise
Em meio a desastrosa condução no combate à pandemia do coronavírus e sua política isolacionista de confronto, sanções e rompimentos de vários acordos internacionais que coloca o mundo em meio uma nova “guerra fria” que está cada vez mais quente, Trump tenta impor uma agenda positiva que dê visibilidade e protagonismo no final de seu mandato.
Mas, Trump e seu projeto do “American First” é um futuro do pretérito, ninguém em sã consciência leva esse sujeito à sério. Ele é um cadáver político, e o prego no caixão de sua reeleição, foi o assassinato covarde de George Floyd, que geraram uma onda de protestos generalizados em todo os EUA. Desde os protestos contra guerra do Vietnã, não se via a mobilização de tanta gente e com tanta paixão como está ocorrendo agora.
Na tentativa de isolar a China, Trump disse a repórteres na noite de sábado que adiaria a cúpula do G7 em Washington DC, para setembro e expandiria a reunião para mais países que não são membros do Grupo dos 7.
Ele disse que vai convidar a Rússia, Coréia do Sul, Austrália e Índia para a cúpula.
“Não acho que o G7 represente adequadamente o que está acontecendo no mundo. É um grupo de países muito desatualizado”, disse Trump.
Se Trump acha que Vladímir Putin, “irá comer a isca lançada”, está redondamente enganado!
Tanto Putin e Xi Jinping, estão agastados com ataques e sanções, e principalmente Putin, nada espera de positivo vindo dos EUA.
Há que salientar, que neste momento ambos, Putin e Xi Jinping, estão colocando em andamento o projeto da Nova Rota da Seda, um projeto geopolítico de abrangência mundial que minará o já moribundo domínio dos EUA.
Em um ponto Trump tem razão, o G7 é a reunião de um grupo de países que estão fora da realidade. Porém, a tentativa de isolar a China será mais uma iniciativa fracassada sua.