Weintraub teme ser preso antes de tomar posse em seu nome emprego

“Estou saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). Não quero brigar! Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem!”, escreveu nesta sexta-feira em uma rede social

fujão

Após anunciar sua saída do Ministério da Educação do governo de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub escreveu no Twitter que também deixará o Brasil nos próximos dias. Ele teme ser preso, a qualquer momento, no âmbito de um processo em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), por chamar os ministros de “vagabundos”.

“Estou saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). Não quero brigar! Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem!”, escreveu nesta sexta-feira em uma rede social. O agora ministro demissionário deve assumir uma representação brasileira Banco Mundial, que fica sediado em Washington, nos Estados Unidos.

A indicação já foi feita pelo Ministério da Economia, mas ainda depende de aprovação de outros países – o que deve ser apenas uma formalidade. A remuneração no cargo é de US$ 21,5 mil mensais (cerca de R$ 115,9 mil). Como ministro, ele recebia R$ 31 mil. “Com isso (ida para o Banco Mundial), eu, minha esposa, nossos filhos e até nossa cachorrinha vamos poder ter a segurança que hoje está me deixando muito preocupado”, disse Weintraub no vídeo ao lado de Bolsonaro.

Passaporte

“Eu estou saindo do MEC, vou começar a transição agora e nos próximos dias eu passo o bastão para o ministro que vai ficar no meu lugar, interino ou definitivo. Neste momento, não quero discutir os motivos da minha saída, não cabe”, disse Weintraub, na véspera, em vídeo publicado em sua conta no Twitter ao lado do presidente Jair Bolsonaro, ao anunciar sua saída.

Nesta sexta-feira, o Banco Mundial recebeu a comunicação oficial que indica Weintraub para o cargo de diretor executivo no conselho administrativo da instituição. Mas o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) pediu, nesta manhã, a apreensão do passaporte do ex-ministro, o que pode embaraçar a posse do indicado.

“Pode muito bem, a pretexto do serviço que prestar, fugir do Brasil com os crimes que ele está cometendo. A prisão dele é uma possibilidade real, depois que ele disse que iria prender ministros do Supremo e chamou os ministros duas vezes de vagabundos”, concluiu o parlamentar.

Fonte: CdB

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