Francisco de Paula Rodrigues Alves, presidente da República (1848-1919), morreu em 1919 de gripe espanhola. Foi o primeiro político brasileiro a ser eleito presidente duas vezes, em 1902 e 1918. Mas não chegou a assumir o segundo mandato. No lugar de falar em gripezinha e outras estultícies, Rodrigues Alves criou o Instituto Butantã e a Faculdade de Medicina de São Paulo e combateu a varíola, a febre amarela e a peste bubônica.
Após 101 anos do falecimento de Rodrigues Alves, o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro informou nesta terça-feira (7) que deu resultado positivo o exame que submeteu para detectar se está com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Apesar do presidente ter 65 anos e fazer parte da faixa etária considerada por especialistas como grupo de risco, ele sempre foi um entrave nas medidas de isolamento social e uso de máscara, como se pode constatar nas várias aglomerações que ele participou junto de seus correligionários (gado). Como consequência, o país é um exemplo do como se conduz a área da Saúde de maneira catastrófica diante pandemia.
Para Bolsonaro resta três opção:
A primeira, é se curar rapidamente sem nenhuma sequela, o que seria um problema a mais na já desastrada área da saúde, ter um presidente curado e fazendo propaganda que se curou através da hidroxicloroquina, sendo que não há comprovação científica da eficácia do medicamento para a doença, e que a covid-19 não passa de uma gripezinha!
A segunda, é se houver uma complicação e ele como o primeiro-ministro inglês Boris Johnson, tiver que ser internado em uma UTI. Nesse caso ele voltará a presidência “com rabo entre as pernas” sem jactanciar que era só uma gripezinha.
Nesse caso o pessoal da linha de frente de combate ao coronavírus, teria um inimigo a menos para combater.
E a terceira e última opção, é caso a doença se agravar sem possibilidade de cura. Neste caso o país teria um segundo presidente morto por um pandemia. O país se livraria de um governante desastroso, incapaz de governar. E Bolsonaro, se livraria da condenação de seus inúmeros crimes, e o maior de todos, é o crime contra humanidade devido a morte de milhares de brasileiros que poderia ser evitada.
Na minha opinião, a melhor opção seria a segunda, então façam suas apostas!