A manter as projeções das principais agências de notícias, Trump perderá a reeleição, mesmo a despeito da tentativa de recorrer a Corte Suprema. Perderá não pela capacidade de seu oponente, mas pela incapacidade de controlar a crise econômica e a pandemia do coronavírus, apesar de ter tido tempo suficiente para preparar o país, mas preferiu cair no negacionismo mais tosco.
Trump com seu slogan “America First” acabou transformando os EUA com sua política isolacionista, guerras comerciais e não cumprimento de vários acordos, como da mudanças climáticas e controle de armas nucleares, em “América Alone”.
Já Biden, representa o político conservador do tipo “Velho Normal”, ele promete que caso vença unificar o país, mas sinto informar que o país está e vai continuar dividido. A extrema-direita trumpista não vai dar trégua um minuto sequer, insuflada pela denúncia irresponsável Trump de fraude das eleições. Enquanto, a esquerda saiu finalmente da letargia de décadas e foi pra rua, e tudo indica que pegou gosto e não ira mais voltar ao “gueto”.
Na política externa, do possível governo Biden, ele tentará recuperar o terreno perdido, porém as alianças estratégicas levam tempo de concretizar e fácil de destruir como foi feito por Trump. Reconquistar a confiança de Macron, Angela Merkel dentre outros, será uma tarefa nada fácil, pois o atual governo atuou em várias questões em posições diametralmente oposta a União Europeia.
Seja como for, após essa eleição nada será o mesmo para os EUA e para o mundo, inclusive para o puxa-saco do Bolsonaro!